Salvando Vidas: Guia Essencial para Reconhecer e Responder ao Risco de Suicídio

O suicídio é evitável. Conhecer os fatores de risco e reconhecer os sinais de alerta para o suicídio pode ajudar a prevenir o suicídio.

O suicídio ocorre em mais de 90% dos casos em pacientes com transtornos mentais, particularmente depressão unipolar e bipolar, transtornos por uso de substâncias, transtornos psicóticos entre outros. As pesquisam mostram que o fator de risco muito grave é a tentativa prévia de suicídio.

  • Fatores de risco são características que tornam mais provável que um indivíduo considere, tente ou morra por suicídio.
  • Sinais de alerta indicam um risco imediato de suicídio.
  • Fatores de proteção são características que tornam menos provável que os indivíduos considerem, tentem ou morram por suicídio.

Fatores de risco individuais, de relacionamento, comunitários e sociais:

  • Tentativa(s) de suicídio anterior(s).
  • Um histórico de suicídio na família.
  • Uso de substâncias.
  • Transtornos de humor (depressão, transtorno bipolar).
  • Acesso a meios letais (por exemplo, manter armas de fogo em casa ou ter acesso a medicamentos prescritos não seguros)
  • Perdas e outros eventos (por exemplo, o rompimento de um relacionamento ou uma morte, falhas acadêmicas, dificuldades legais, dificuldades financeiras).
  • História de trauma ou abuso.
  • Bullying.
  • Doença física crônica, incluindo dor crônica.
  • Exposição ao comportamento suicida dos outros.
  • Isolamento social.
  • Estigma associado à busca de ajuda.

Sinais de gatilho ou alerta:

  • Falando frequentemente ou escrevendo sobre morte, ou suicídio.
  • Fazendo comentários de desesperança, desamparado ou se sentir inútil.
  • Expressões de não ter nenhuma razão para viver; sem senso de propósito na vida; dizer coisas como “Seria melhor se eu não estivesse aqui” ou “Eu quero sumir”.
  • Aumento do uso de álcool e/ou drogas.
  • isolamento de amigos, familiares e comunidade.
  • Comportamento imprudente ou atividades mais arriscadas, aparentemente sem pensar.
  • Mudanças dramáticas de humor.
  • Falando sobre se sentir preso ou ser um fardo para os outros.

Fatores de proteção do comportamento suicida:

  • Bom vínculo com profissionais de saúde mental e aderência ao tratamento.
  • Cuidados eficazes de saúde mental; fácil acesso a uma variedade de intervenções clínicas, como psicoterapia semanal, grupos sociais,
  • Sentimentos de fortes conexões e apoio com indivíduos, família, comunidade e instituições sociais
  • Resiliência
  • Entendimento sobre os transtornos mentais e reconhecimentos de crises ( psicoeducação)
  • Forte senso de identidade cultural.
  • Habilidades de resolução de problemas e resolução de conflitos.

O que você pode fazer?

  • Pergunte sem medo sobre pensamento de suicídio, ou planejamento de suicídio?  Estudos mostram que perguntar a alguém se eles estão tendo pensamentos suicidas não aumenta a probabilidade de um suicídio. Ao contrário a pessoa se sente acolhida e favorece o diálogo, e assistência de qualidade e rápida.
  • Estar com a pessoa em tempo integral: Isso pode ser por telefone ou pessoalmente.
  • Mantenha-os seguros. Reduza o acesso a meios letais como, facas, cordas, medicações, venenos, armas, dirigir veículos, para aqueles em risco de morte.
  • Ajude-os a se conectar com suporte profissional de saúde mental de imediato.
  • Acompanhamento. Mantenha ligações telefônicas, mensagens de texto ou um e-mail para que eles saibam que você ainda está presente.

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